Mais uma vez, vale explicar que várias das fotografias aqui expostas são panorâmicas, muitas vezes compostas de mais de 10 fotografias – todas feitas na resolução máxima da minha maquininha, que apesar de não ser uma DSLR, gera imagens de 4 ou 5 megapixels – resultando numa composição com mais de 20 mega. Comprimi-las resulta numa razoável perda de nitidez, mas que não significa que a foto, em si, esteja fora de foco. Se acionar o “zoom”, você perceberá que, quanto maior a ampliação, mais perfeita a foto fica. Mesmo assim, peço desculpas.
Todas as fotos que constam desse post foram tiradas com o auxílio de bicicletas. Duas, para ser exato. A minha mesmo e uma outra, muito velhinha e enferrujada, desconfortável e difícil de pedalar, mas, ainda assim, uma bicicleta, merecendo, só por isso, meu respeito. Não foram feitas em seqüência, pois são fruto de várias viagens e em dias diferentes.
Como já andei explicando em algum desses posts passados, estou com muita freqüência nessa cidade da região dos lagos fluminense e nada mais natural que fazer um post só para ela. Até porque, possuo, humildemente falando, belíssimas imagens de lá e gostaria de compartilhá-las.
São Pedro D’aldeia é uma cidade bem antiga, se não me engano, “vila” já pelos idos do século XVII, e que era um paraíso até que dois acontecimentos mudaram a cara da cidade para sempre: a “fusão” dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara; e a Ponte Rio-Niterói. À partir daí, a exploração imobiliária – e todos os parentes bagunceiros dela – chegaram na região, até então, quase virgem, pois para quem morava no Rio, a travessia da Baía de Guanabara tinha de ser feita em barcas, o que demorava um tempão e atrasava gostosamente o progresso. Os sortudos que costumavam freqüentar a região antes da ponte e da fusão tinham à seu dispor lugares quase, ou totalmente, intocados e simplesmente magníficos!
Hoje em dia tem gente demais em todos os lugares, e São Pedro não é diferente, especialmente na alta temporada – verão – e nos principais feriados do ano, como carnaval e semana santa. Assim sendo, para poder curtir a cidade sem os “intrusos”, apenas com os moradores, é melhor ir fora dessas datas. Na calma da cidade quando está sem “as hordas”, vocês vão poder curtir um lugar bem tranqüilo e, claro, a lagoa!
Deu pra perceber que neste post teve muito pouca falação, né? Na verdade, não sou muito do tipo de ficar fazendo pesquisa histórica. Gosto de fotografar. Só. Mas confesso que tenho alguma curiosidade sobre as igrejas – são duas – de São Pedro D’aldeia, pois, como disse, embora sem muita certeza, uma delas data do século XVII! Isso é ser velho á beça! Daí, quando estiver por lá, trarei mais informações e adicionarei ao post.
Espero que tenham gostado.
Para Vigo me voy!