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Frustraram meu Downhill.

Olha bem para esta foto aí. Você diria que alguém poderia ir a lugar bonito como este com o único de definido propósito de sofrer? É isso mesmo, SOFRER, passar perrengue? Você diria isso? Não? Pois é porque você certamente nunca conheceu um “DOWNHILLZEIRO”.

Chama-se de “DOWNHILLZEIRO”, âqueles sujeitos que têm a péssima mania de se divertir pulando de um precipício com uma onça gorda e pesada entre as pernas e sem nenhum paraquedas nas costas e, acredite, eles vão para este lugar bacana pá cacete só para passar perrengue.

Eu vou explicar melhor.

Dia desses – um sábado – saí bem cedinho de casa para andar de bike. Queria fazer um passeio bem longo, bem demorado, para tentar me livrar dos vizinhos mal educados e abusados do andar de baixo, que pensam ter o direito de obrigar todo mundo a ouvir, em altos berros, suas músicas nojentas. Nada de mais… apenas mais um típica falta de educação e respeito, coisa tão comum entre nosso povo, né? Eu iria, como sempre, até o distrito de Mont Serrat, um passeio clássico para quem só pode andar no asfalto aqui na região, e que tem locais muito agradáveis para se pedalar.

Saí bem cedo, o tempo meio estranho, com um pouco de neblina. Fui fazendo o caminho bem devagar, passeando, e desta vez, levei a maquininha fotográfica junto para fazer umas fotos de algumas fazendas de café da região, localizadas na RJ-151. Porém, já na descida para Mont Serrat, várias caminhonetes carregando “ONÇAS” na caçamba iam passando por mim. Fiquei imaginando para onde poderiam estar indo âqueles “DOWNHILLZEIROS” desalmados e sem amor materno. Sim, porque para fazer downhill, o sujeito tem de ser mesmo muito doido, né? Ainda mais que a chuva – forte – andou ficando pela região, transformando as “pirambeiras” que eles descem em verdadeiros “vales de lama e morte” (kkkkkk… exagero…).

Ao chegar em Mont Serrat, acabei descobrindo tudo à cerca das misteriosas caminhonetes com “ONÇAS” que passaram por mim: haveria uma prova de downhill pela Federação Mineira de Mountain Bike no HOTEL FAZENDA SANTA HELENA. “Mas que droga!” – disse pra mim mesmo. Se soubesse disso antes, teria feito tudo diferente. Teria vindo de carro; e teria arranjado uma máquina mais “profiça”. Além disso, teria colocado uma calça comprida – para não “dar de comer” aos mosquitos assassinos da região – e calçado uma bota com tração 4×4, pois a lama deveria mesmo estar uma beleza no percurso da pista. No entanto, lá estava eu, um velho boçal, de bermudinha de ciclsimo do tipo “ME CHUPA” e – como não uso mais sapatilhas, calçado com um tênis absurdamente errado para andar no mato: um NIKE de futsal! Este tênis me agrada muito no pedal de plataforma, mas para “escalar” uma pista de downhill… depois de várias noites de chuva… algo me dizia que não ia rolar.

Porém… eu já estava lá mesmo, né?… e, se não tinha uma máquina DSLR mais “profiça”, ao menos eu tinha uma máquina fotográfica, o que, sob vários aspectos, já é bem melhor do que não ter máquina nenhuma à mão.

Entrei no belo hotel fazenda. Num post sobre Mont Serrat que postei logo no início do blog, fiz algumas belas fotos da estrada de acesso do Hotel Fazenda Santa Helena e, certa vez, sem máquina à mão, estivera lá dentro me informando sobre o preço das diárias, pois prentendia fazer umas fotos das belas paisagens que se tem de dentro dele.

Fui direto para a área onde se concentravam os competidores, a organização, o som e o pequeno “shopping” de equipamentos e acessórios para o esporte. Tudo muito informal e muito lindo! Um belo campão gramado com várias barracas, carros, bikes, gente… muito legal!

Mas ainda era muito cedo. Como saí pelas 5 da manhã de casa, cheguei antes das 9 no hotel e poucos competidores já haviam chegado, enquanto os que estavam hospedados ainda dormian ou começavam o café da manhã. Assim, resolvi dar uma volta para tentar fotografar o hotel junto com a Pedra de Paraibuna, que fica bem ao fundo. Pena foi que o céu não estava totalmente azul nesse momento.

Nesse meio tempo, minha roupa super nada a ver e meu tênis totalmente imbecil para andar no barranco enlameado começaram a mostrar seus defeitos. Sem falar nos mosquitos, que pareciam mais com ultraleves chupadores de sangue, que já podiam muito bem ter me levado quase uns 3 litros de sangue de ótima qualidade – e bem vermelho – e que iam me fazer falta na volta pra casa, que é só subida. Uma droga! Uma grande droga! E ainda faltava um tempão para prova começar! Desisti de tentar chegar até alguns pontos legais do fim do percurso, pois não conseguia ficar em pé devido a lama escorregadia.

Voltei para concentração, onde agora uma pá de competidores já faziam suas incrições. Os comerciantes de peças, bikes e acessórios já terminavam de montar suas barracas e já se podia ver algumas “ONÇAS” espalhadas pelo chão.

Mas para mim estava bastante difícil continuar esperando que as provas começassem. Cheio de barro, todo mordido de mosquito, suando à róla e já sentindo a fome negra catucando a pança velha, pensei em dar uma corrida até a padaria do João – que não sou eu, é o João da padaria – e comer alguma coisinha pra sustentar a carcaça até que os malucos começassem a “pular lá de cima”. Quando fui até a bike – a “abóbora” – qual não foi meu desagrado ao perceber que, além de não poder vir para fotografar uma competição de downhill de maneira mais inadequada em termos de roupa, eu ainda havia enfiado o pneu dianteiro em uma ponta do arame farpado de uma das cercas da fazenda, quando tentava fazer a bike ficar “firmemente estacionada”. Um belo imbecil! Ficou bem firme mesmo… firmemente espetada na ponta do arame, seu jegue velho!

Depois desta demosntração de inteligência e esperteza não foi difícil tomar a decisão de “vazar”. Até para o meu próprio bem, pois do jeito que estava colecionando atos idiotas, era capaz de ir parar num hospital ainda naquele dia se continuasse por ali.

Fiz mais umas fotos…

Quem foi que disse que downhillzeiro não anda de táxi? Anda sim! Olha o bando de doidos que já ia subindo para "sacar qual é" a da pista.

Quem foi que disse que downhillzeiro não anda de táxi? Anda sim! Olha o bando de doidos que já ia subindo para “sacar qual é” a da pista.

O pior era que o pessoal já começava a subir para o início da pista, mas eu não tinha mesmo condições de fazer mais fotos. Só não me culpo mais porque não sabia mesmo que rolava a competição nesse dia. Se soubesse, teria feito diferente e terminado a cobertura do evento de forma decente, mostrando a galera arrepiando nas belas descidas do sempre bonito e difícil circuito do Hotel Fazenda Santa Helena. Uma pena…

No mais, espero que tenha servido pelo menos para animar quem ainda não foi nessa etapa de downhill a, na próxima edição, comparecer, para competir ou só para olhar, pois vale a pena. O lugar é bonito, o hotel é bacana e a pista é boa. Quem mora por perto… vale o confere.

Ainda fiz uma foto saideira…

Aqui uma foto da estrada que vai para o Hotel Fazenda…

Um Passeio Constante

Fui empurrando a bike com o pneu dianteiro furado até a padaria do João – que não sou eu – e lá, com uma bela água com gás bem gelada, comendo bananada e sentado na sombra, troquei minha câmara de ar enquanto em coçava feito um cachorro sarnento. Mas o pior tinha sido não ter cosneguido ficar para fotografar a prova. A pista é clássica e deve ter sido bem legal. Uma pena…

Espero que pelo menos sirva para dar um gás em quem mora perto e gosta de downhill. O hotel fica bem próximo da BR-040 e além da bela pista, tem um visual chocante e uma comidinha show de bola! Vale a pena!

Para Vigo me voy!

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Você Conhece São Pedro D’aldeia?

Mais uma vez, vale explicar que várias das fotografias aqui expostas são panorâmicas, muitas vezes compostas de mais de 10 fotografias – todas feitas na resolução máxima da minha maquininha, que apesar de não ser uma DSLR, gera imagens de 4 ou 5 megapixels – resultando numa composição com mais de 20 mega. Comprimi-las resulta numa razoável perda de nitidez, mas que não significa que a foto, em si, esteja fora de foco. Se acionar o “zoom”, você perceberá que, quanto maior a ampliação, mais perfeita a foto fica. Mesmo assim, peço desculpas.

Todas as fotos que constam desse post foram tiradas com o auxílio de bicicletas. Duas, para ser exato. A minha mesmo e uma outra, muito velhinha e enferrujada, desconfortável e difícil de pedalar, mas, ainda assim, uma bicicleta, merecendo, só por isso, meu respeito. Não foram feitas em seqüência, pois são fruto de várias viagens e em dias diferentes.

Como já andei explicando em algum desses posts passados, estou com muita freqüência nessa cidade da região dos lagos fluminense e nada mais natural que fazer um post só para ela. Até porque, possuo, humildemente falando, belíssimas imagens de lá e gostaria de compartilhá-las.

São Pedro D’aldeia é uma cidade bem antiga, se não me engano, “vila” já pelos idos do século XVII, e que era um paraíso até que dois acontecimentos mudaram a cara da cidade para sempre: a “fusão” dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara; e a Ponte Rio-Niterói. À partir daí, a exploração imobiliária – e todos os parentes bagunceiros dela – chegaram na região, até então, quase virgem, pois para quem morava no Rio, a travessia da Baía de Guanabara tinha de ser feita em barcas, o que demorava um tempão e atrasava gostosamente o progresso. Os sortudos que costumavam freqüentar a região antes da ponte e da fusão tinham à seu dispor lugares quase, ou totalmente, intocados e simplesmente magníficos!

O pôr do sol continua sendo uma das atrações da cidade, que tem vários locais perfeitos para se apreciar o momento. Como a Praia da Pitória na foto aí. O “zoom” de máquina pequena é triste… foco terrível… desculpem.

Hoje em dia tem gente demais em todos os lugares, e São Pedro não é diferente, especialmente na alta temporada – verão – e nos principais feriados do ano, como carnaval e semana santa. Assim sendo, para poder curtir a cidade sem os “intrusos”, apenas com os moradores, é melhor ir fora dessas datas. Na calma da cidade quando está sem “as hordas”, vocês vão poder curtir um lugar bem tranqüilo e, claro, a lagoa!

Veja só "que marravilha"! Essa foto foi tirada na Praia da Baleia, se não me engano.

Veja só “que marravilha”! Essa foto foi tirada na Praia da Baleia, se não me engano.

Uma vista da praça no centro da cidade com as igrejas ao amanhecer. Um céu enorme e muito azul.

Uma vista da praça no centro da cidade com as igrejas ao amanhecer. Um céu enorme e muito azul.

Uma das grandes marcas do município está se acabando, mas algumas ainda resistem: as salinas. Esta fica próximo à entrada da cidade e a luz do entardecer me presenteou com essa belíssima imagem.

Uma das grandes marcas do município está se acabando, mas algumas ainda resistem: as salinas. Esta fica próximo à entrada da cidade e a luz do entardecer me presenteou com essa belíssima imagem.

Um belo céu compõe com a belíssima lagoa visuais magníficos.

Um belo céu compõe com a belíssima lagoa visuais magníficos.

Mais um destaque para o pôr do sol, ainda na Praia da Pitória.

Mais um destaque para o pôr do sol, ainda na Praia da Pitória.

A igreja Matriz é muito antiga, se não me engano, do século XVII e proporciona imagens belíssimas ao amanhecer.

A igreja Matriz é muito antiga, se não me engano, do século XVII e proporciona imagens belíssimas ao amanhecer.

Salinas desativadas... boas fotos mesmo no meio da tarde.

Salinas desativadas… boas fotos mesmo no meio da tarde.

A Praia do Camerun possui uma forte colônia de pesca, cujos barcos proporcionam belas fotos no entardecer.

A Praia do Camerun possui uma forte colônia de pesca, cujos barcos proporcionam belas fotos no entardecer.

Bela imagem, não?

Bela imagem, não?

Uma das poucas salinas ainda em atividade perto do centro.

Uma das poucas salinas ainda em atividade perto do centro.

Um pôr do sol na Praia do Sudoeste.

Um pôr do sol na Praia do Sudoeste.

Os cata-ventos ainda são a atração por aqui.

Os cata-ventos ainda são a atração por aqui.

Bela imagem antes do nascer do sol.

Bela imagem antes do nascer do sol.

Mais Cata-Ventos...

Mais Cata-Ventos…

Deu pra perceber que neste post teve muito pouca falação, né? Na verdade, não sou muito do tipo de ficar fazendo pesquisa histórica. Gosto de fotografar. Só. Mas confesso que tenho alguma curiosidade sobre as igrejas – são duas – de São Pedro D’aldeia, pois, como disse, embora sem muita certeza, uma delas data do século XVII! Isso é ser velho á beça! Daí, quando estiver por lá, trarei mais informações e adicionarei ao post.

Espero que tenham gostado.

Para Vigo me voy!

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O Primeiro Post de Cicloturismo de Verdade.

Vou abrir este post com uma explicação. Se você clicar na foto acima, ela aparecerá meio “estranha” no visulizador do wordpress. Mas, por favor, a foto não está mal tirada! Acontece que ela não é 1 foto apenas, e sim, uma junção de seis fotos, tiradas em dois planos horizontais de três fotografias cada, chamada de panorâmica. Não sei exatamente porque, mas a nitididez sempre fica afetada em certos visualizadores. Se você clicar no “zoom”, perceberá que a foto está nítida. Não é culpa minha, mas peço desculpas mesmo assim, pois não gosto de imperfeição – ainda mais eletrônica – em minhas imagens.

Finalmente aconteceu! Saí para meu primeiro passeio “verdadeiramente cicloturístico”. Até o último post, eu jamais havia saído com o intuito de “fotografar a pedalada”. Apenas utilizava a bicicleta para ir fotografar um lugar determinado. Desta vez não. Saí para registrar o passeio de bike, a estrada, a bicicleta, eu mesmo e tudo que fosse relacionado a ele. E, claro, como tudo que se faz a primeira vez, ficou mais ou menos.

Depois de ler e ver as fotos de blogs como o do Antigão – Waldson Gutierrez – e do Alcaide – Elvis Barbosa – tentei imitá-los no que se refere às fotos. Eu confesso que não sabia bem o que fotografar, daí… tive de achar um “modelo”, pois quase nunca fotografo nada de forma aleatória. É um estilo, uma mania, um defeito, talvez… mas, percebi que o relato de uma viagem de bike tem de ser ilustrado com as “coisas do percurso”, sejam elas fotogênicas ou não. Ainda estou tentando achar um equilíbrio entre a foto-descrição e a foto-beleza, mesmo levando em conta a subjetividade de tudo isso.

Tudo preparado na noite anterior e, claro, uma noite de ansiedade misturada com sono, até às 05:00 da manhã, com o toque do relógio. Às 05:40, aproximadamente, já estava na rua.
Hoje no Brasil, manhãs de sábado e domingo são extremamente perigosas. Como vivemos num país onde a lei não existe e o excesso de tudo é a marca registrada da maior parte da população, a chamada “balada” se reveste de nada mais do que isso: excesso! Excesso de bebida e escassez de fiscalização! Daí, sair de bicicleta em meio às almas sujas, descabeladas, sonolentas, cheirando a cigarro e, claro, bêbadas da madrugada é sempre um risco. Um altíssimo risco, pois sabemos que, se algo por ventura acontecer, o azar será sempre nosso, ciclistas.

Dito isso, saí com cuidado e procurando sempre ruas secundárias para evitar os animais noturnos. Fui em direção à BR-040, que liga o Rio de Janeiro a Belo Horizonte. Como resido em Juiz de Fora, esta rodovia é sempre uma opção aos ciclistas, não só por seu acostamento, mas pela própria filosofia da concessionária que a opera – CONCER – que adota uma postura bastante amigável em relação a quem usa a bicicleta. Fica aqui uma menção para todos os funcionários dela.

No trevo de acesso à rodovia, parei, como de costume, no posto de gasolina para “dar um sacode” num gato amarelo que vive por lá. Uma peça! É só chamar que ele vem pra levar o “sacode”. Bicho safado! Devia ter tirado uma foto dele… olha aí a falta de experiência!… se fosse o Waldson ou Elvis, tinham tirado a foto do gato. Tudo bem…

Comecei, óbvio, com a estrada, né?

Numa manhã luminosa como essa é que a gente percebe como a bicicleta é um veículo genial. Se não é a maior invenção do homem, está, seguramente, entre as cinco maiores.

Numa manhã luminosa como essa é que a gente percebe como a bicicleta é um veículo genial. Se não é a maior invenção do homem, está, seguramente, entre as cinco maiores.

Já na rodovia, um belíssimo céu azul e uma grossa neblina que vinha subindo dos vales mais abaixo, me fez sentir aquilo que é o resumo de toda a motivação de subir em cima de um bicicleta e sair pedalando… paz e felicidade!

Parei no acostamento e registrei o céu. Pensei em montar uma panorâmica, mas a preguiça de desamarrar o tripé ainda era forte.

Só em casa eu reparei que as fotos são iguais, né? Só muda o enquadramento. Mas... tudo bem... desculpa aê!

Só em casa eu reparei que as fotos são iguais, né? Só muda o enquadramento. Mas… tudo bem… desculpa aê!

Após essas duas fotos, mergulhei no “vale das neblinas”, e o sol e o céu, se foram.

Saí da rodovia no trevo de Matias Barbosa, sentido Cotegipe, que me levaria até a praça do pedágio por uma estradinha simplesmente linda. Eu ainda estava muito preguiçoso de parar para fotografar, mas no local da foto de abertura do post, eu não resisti. Parei e montei a panorâmica lá de cima, Parece uma estrada da europa, não?

Esse lugar fica próximo a entrada da Fazenda Mundo Novo, é realmente muito bonito e muito agradável para se andar de bicicleta.

Esse lugar fica próximo a entrada da Fazenda Mundo Novo, é realmente muito bonito e muito agradável para se andar de bicicleta.

Segui até a praça do pedágio, onde fiz um registro do “tipo clássico” das viagens de bicicleta: ao lado de uma placa.

Aqui uma imagem da

Aqui uma imagem da “abóbora” recostada num meio-fio enquanto o dono tirava umas fotos. Reparem na neblina.

Pausa para foto e… lá vai o véio…

E lá vai o

E lá vai o “véio” pedalando a abóbora… Trabalheira que da fazer fotos de você mesmo fingindo que está “de passagem”, kkkkkkk…

Até aí tudo bem. Tinha cometido os erros que eu esperava mesmo que cometeria. Agora era hora de começar a praticar um tipo diferente e mais arriscado de fotografia ciclistica, por assim dizer: fotografar enquanto guia a bike!

Não recomendo isso a ninguém. A menos que o sujeito tenha um suporte para prender a máquina, ou então, um daqueles tripés GORILLA POD, que eu nem mesmo conhecia e só fui saber que existiam depois de o Alessandro_sp, num tópico lá do fórum do PEDAL.COM, ter me falado dele. Troço bem bolado, viu? Assim que der, compro um. Fotografar guiando a bike com amáquina na mão… má idéia.

Porém, como não tinha mesmo outra escolha e não se pode viver mesmo para sempre… comecei a clicar “em movimento”.

Nessa foto da pra perceber que a instalação do meu bagageiro dianteiro está meio

Nessa foto da pra perceber que a instalação do meu bagageiro dianteiro está meio “matada”, né? Pois é… vou rever este troço.

Mesmo “em movimento”, tirei esta foto do trevo de Simão Pereira. Vejam que manhã linda pra se pedalar, não é?

Céu azul, mato verde e... silêncio! A esta hora, a rodovia é bem calma.

Céu azul, mato verde e… silêncio! A esta hora, a rodovia é bem calma.

O Waldson “Antigão” e o Elvis “Alcaide” têm mania de fazer fotos “do sombra”, o cara que sempre acompanha o cicloturista solitário, e eu sempre achei legal que eles fizessem isso, daí, sem nenhuma vergonha na cara de pau, imitei.

Não ficou lá grandes coisas, mas... tô aprendendo.

Não ficou lá grandes coisas, mas… tô aprendendo.

Na estrada para Simão Pereira tem a padaria Fazendinha, parada obrigatória para o pão com queijo minas na chapa e um cafezão. Enquanto esperava, cliquei a abóbora na varanda.

Uma abóbora na varanda...

Uma abóbora na varanda…

Após um revigorante lanchinho, estrada outra vez. Essa parte do passeio, que vai de Simão Pereira, ainda em Minas Gerais, até Mont Serrat, já no estado do Rio, é o ponto alto. Uma estradinha com uns 10 quilometros, pouco movimento, muitas árvores, sítios, águas caindo pelas pequenas encostas, enfim, uma paz e uma tranqüilidade que só valorizam estar sentado na bike.
Pelo meio do caminho, encontrei conhecidos, ao parar para fazer uma foto, que subiam já de volta do tiro rápido. É claro, cliquei-os, né?

Ôpa... para aê! Fazê uma fotinho...

Ôpa… para aê! Fazê uma fotinho…

Após um bate-papo sobre, advinha?… BICICLETA, fizemos a foto oficial do evento.

Foto oficial da parada para falar sobre bicicleta durante um passeio de bicicleta e ao lado das bicicletas.

Foto oficial da parada para falar sobre bicicleta durante um passeio de bicicleta e ao lado das bicicletas.

Depois de mais umas fotos, incluindo uma do “véio” como se estivesse “de passagem”, lá fui eu de volta.

E lá vai o

E lá vai o “véio” sentado na abóbora…

Cheguei em Mont Serrat e fui um pouco mais adiante, na RJ-151.

Desse ponto, desci até Mont Serrat outra vez – lugar sobre o qual já escrevi um post aí atrás no blog – e parei na padaria do João – que não sou eu, é o João da padaria – para beber uma água gelada e me preparar para voltar, pois se a ida é um delírio de prazer, a volta é só subida, primo. Bróca!

Comecei a subida, que nesse ponto ainda é suave e rápida, pois o que vinha pela frente era pedreira, ainda mais sob um sol forte como o do Senegal.

Como o que havia pela frente era conhecido, e era pesado, decidi relaxar na subida mais leve tirando algumas fotos “em movimento”, aproveitando o baixíssimo número de carros da estrada. Precisava praticar, daí… comecei a atirar em tudo.

Com vocês... meu DEORE.

Com vocês… meu DEORE.

À partir daí, as fotos foram se sucedendo e algumas ficaram bem interessantes.

Com a máquina e a bicicleta em baixa velocidade, nem parece que eu estou subindo bem devagar, né?

Com a máquina e a bicicleta em baixa velocidade, nem parece que eu estou subindo bem devagar, né?

Sempre mantendo o limite de velocidade máxima nas subidas, pois afinal, sou um ciclista cumpridor das leis.

Sempre mantendo o limite de velocidade máxima nas subidas, pois afinal, sou um ciclista cumpridor das leis.

Nesse dia, eu estava sem o retrovisor - quebrado, mas já comprado - e a atenção com o que

Nesse dia, eu estava sem o retrovisor – quebrado, mas já comprado – e a atenção com o que “vem por trás” era redobrada

Mas o que

Mas o que “vinha pela frente” também merecia atenção.

Achei muito interessante a maneira como esse ciclista se posicionava na estrada. Talvez pensasse ainda estar na Austrália, no Japão ou na Inglaterra, não é?

Achei muito interessante a maneira como esse ciclista se posicionava na estrada. Talvez pensasse ainda estar na Austrália, no Japão ou na Inglaterra, não é?

Como eu disse antes... uma estrada bastante agradável para se pedalar.

Como eu disse antes… uma estrada bastante agradável para se pedalar.

E então, de repente, a bateria se foi. Morreu.

Como não havia mais fotos a fazer, parei de volta na padaria, comi, bebi e me preparei para a pior parte da subida, os mais ou menos 20 quilometros finais até em casa.

Revendo as fotos e escrevendo esse post, pude perceber que deveria ter registrado mais “as coisas” – assim mais ao estilo do Antigão – e da próxima tentarei fazer isso.

Mas, no fim das contas, gostei do resultado. Mesmo não dispondo de um tripé mais leve e prático, ou de uma máquina com mais recursos, acho que ficou legal, apesar de não passar bem a idéia do pesseio.

Da próxima eu melhoro. Espero que gostem.

Para Vigo me voy!

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A Guerra ao Terror é Aqui!

Folha de São Paulo

Folha de São Paulo

Folha de S.Paulo

Ciclista perde o braço em acidente na avenida Paulista, em SP. http://folha.com/no1243869 Motorista fugiu com o membro da vítima, que poderia ser reimplantado, e o jogou em rio.

Meu domingo não podia ficar pior. Assim que voltei de um rolé curto de bicicleta, enquanto aguradava minha mulher acordar e preparava nosso café, liguei o PC e entrei no Facebook, onde curto a página da FOLHA – dentre outros jornais – e me deparei com “isso”. Um ciclista – que poderia muito bem ser eu, você, algum amigo nosso, um perfeito estranho ou um parente ou amigo do cretino que o atropelou – teve seu braço amputado pelo automóvel conduzido por um débil mental, inapto, com fortes tendências homicidas, mas que tem uma maior e mais grave falha de caráter: A FALTA DE DIGNIDADE, DE DECÊNCIA, DE HONRA E DE CIVILIDADE em relação às responsabilidades básicas de todo indíviduo com a preservação da vida.

Não satisfeito em atropelar e fugir do local sem prestar auxílio, o irracional ainda levou consigo o braço amputado da vítima, que ao ser percebido, foi devidamente jogado em um rio, ao lado do qual a excrescência parou somente para isso.

Costumo dizer que “em sociedade” – como nas redes sociais, por exemplo – todos nos vendemos como seres humanos corretos, honestos, bondosos e, acima de tudo, responsáveis por nossos atos. Afinal, você já ouviu alguém confessar em público que se atropelar alguém, vai, com certeza absoluta, fugir sem prestar socorro, pois depois do “flagrante” e carregando na bolsa um “adévogado” gordinho, com cabelos engomados e muito bem pago, irá apresentar-se às autoridades para que tomem seqüência àqueles atos teatrais estúpidos, vergonhosos e imensamente inúteis, que precedem ao “deus te abençoe” que a justiça costuma dar aos que matam no trânsito. No fim, nos resta a consciência de que o azar é sempre de quem perde. De quem perde a perna, o braço, ou a vida. Que a “justiça” nesse país só beneficia os “espertos”, os “malandros”, os que “levam vantagem”, ao fomentar essa iniqüidade, esta injustiça, esta tolice, esta malandragem do “flagrante”. Ao invés de atenuar para quem para e, de peito aberto, assume a responsabilidade pelo que fez, a “justiça” nos incita a fugir, a escapar, seja como for, pois o “flagrante” é implacável! Todos nós já ouvimos falar ou temos alguém na família ou amigos que já se deram mal por agir com honestidade num país onde a desonestidade é maior marca da justiça.

Erros todos nós cometemos. O que faz realmente diferença é a maneira como lidamos com eles. Não acredito que este… este… “indivíduo” tenha saído de casa com o fim específico de matar alguém no trânsito. Ninguém – ou quase ninguém – sai de casa com esse intuito. Mas no Brasil podemos ficar tranqüilos, pois se numa eventualidade fizermos isso, tudo bem, fuja primeiro e contrate um advogado depois. Como cidadãos, vários direitos nos são vetados: boa educação, lazer, saúde, segurança, infraestrutra básica, dignidade e honestidade por parte das autoridades. Mas um direito nos é sagrado e inalienável: o de matar. Qualquer um pode matar sem preocupações, pois a pena, se ocorrer, vai ser leve se comparada ao crime. Exemplos não nos faltam. Assassinos cruéis e frios andam por aí lépidos e fagueiros depois de cometer crimes bárbaros. É fácil, é só pedir a lista de preços da “justiça” e escolher o “produto” mais adequado ao seu caso.

Que tipo de país é esse afinal? Que tipo de povo somos nós afinal? Vivemos com belas palavras na boca – deus, amor, perdão etc. – com belas frases-feitas e cultivando uma auto-imagem de retidão e honestidade – que muitas vezes é só uma imagem mesmo, como a imagem do boneco que cometeu esse crime – e toleramos os absurdos mais intoleráveis como se fossem a coisa mais natural do mundo. Que tipo de país é esse afinal? Que tipo de povo somos nós afinal?

Não vou ficar aqui pedindo justiça, pelo singelo fato de eu não acreditar em nenhuma parte dela. Não existe justiça nesse “lugar”. O que existe é um grande e confortável teatro, onde grandes atores e atrizes encenam peças judiciais cruéis para uma platéia de ovelhas. Ovelhas brancas, bonitinhas e bem mansinhas, que balançam suas cabecinhas para cima e para baixo, concordando com todas as falas que são proferidas. Seria engraçado se não fosse patético.

Não conheço o cara acidentado e nem mesmo sei o que dizer para ele agora… sei lá… a vida pode mesmo ser uma grande merda, e quase sempre é mesmo, mas daí a nós nos esforçarmos para transformá-la numa guerra… bah! Acho que se encontrasse o ciclista eu pediria desculpas a ele. Desculpas pela nossa raça, pela nossa índole perversa, pela nossa covardia, pela nossa hipocrisia e falsidade, mas, mais que tudo, pediria desculpas pela nossa paixão pela mentira. Cara, pra ti, tudo de melhor e força.

Bem… vou ficando por aqui. Não tive prazer em escrever isso e nem tampouco esse tipo de post é “a cara” do blog, mas…

Abração.

Que Tal um Pouco de Cabo Frio?…


Quem acompanha os posts do blog – que não são muitos, kkkk… – já deve ter percebido que estou com bastante freqüência pela Região dos Lagos fluminense. Isso se deve ao fato de eu ter uma certa facilidade de hospedagem na região. Viajar não é barato, daí, se você consegue ou tem uma hospedagem gratuita em determinada região, você acaba explorando melhor essa determinada região, claro.
Isto posto… Cabo Frio!
Nesse passeio para Cabo Frio, saindo como de costume de São Pedro D’aldeia, eu resolvi fazer diferente. Ao invés do nascer do sol – que me obriga a sair na madrugada e me deixa com sono logo pela hora do almoço – eu “cataria” o pôr do sol, e, se tivesse sorte, faria uma foto na “golden hour”, aquela hora em que o céu ainda conserva um bom azul, mas a luzes da cidade já estão acesas, produzindo imagens incríveis. Assim, eu seria “fritado” na ida e curtiria o frescor da noite na volta.
Parti às 15:00 horas, com um sol “senegalês” martelando a cuca e um ventão contra – que eu prefiro chamar de “tornado” – que fazia até a o mais convicto defensor das bicicletas implorar por um carrão bem potente, de preferência com um motor V12 BI-TURBO, para vencer aquela… “coisa”. Vale notar que milhares de pessoas na região utilizam a bicicleta como meio de transporte para o trabalho e enfrentam o danado do ventão quase todo dia. Heróis! Tava duro de pedalar, mas, com calma e “pace” tudo se resolve em cima de uma bike, né?
Enquanto sofria calado, ia curtindo os belíssimos visuais da estrada que liga SPA a Cabo Frio.

Ainda em São Pedro D'aldeia, belíssimos visuais das salinas, que vêm sendo desativadas e dando lugar a loteamentos, gerando dúvidas sobre se isso seja realmente um "bom" progresso.

Ainda em São Pedro D’aldeia, belíssimos visuais das salinas, que vêm sendo desativadas e dando lugar a loteamentos, gerando dúvidas sobre se isso seja realmente um “bom” progresso.

Sofrendo bastante com o vento fortíssimo, cheguei em Cabo Frio e decidi ir para o Mirante do Morro da Guia, uma elevação que fica perto do Canal do Itajurú, proporcionando uma bela visão de uma pequena porção da melhor parte da cidade. A droga toda foi subir empurrando a bike aquela ladeira de paralelepípedos – pra quem não sabe, eu ainda não tenho MTB, e faço meus passeios de 700×23 – e chegar no mirante ensopado.
Mas a vista… ah!… a vista!… compensa, viu? Lá em cima tem um deque grandão, uma capela e um bandeiraço do Brasil que fica tremulando no ventão constante da região. Mesmo quem não é patriota fica comovido. Porém, deixei a comoção pra lá e tratei de montar o tripé. Os funcionários da prefeitura que trabalham lá em cima são gente finíssima, pois estão acostumados a lidar com turistas o ano todo. Comecei a “sentar o dedo” na cidade.

A Capela do Morro da Guia deve - com certeza - fazer parte do convento que existe em baixo. É linda e fotogênica à beça!

A Capela do Morro da Guia deve – com certeza – fazer parte do convento que existe em baixo. É linda e fotogênica à beça!

Tá legal… eu confesso que estava mais feliz que gato em restaurante de frutos do mar. Não sabia direito o que fotografar primeiro, de tantas coisas bacanas ali, pulando na minha frente. Fui para o deque, e lá, pude clicar esse visual aqui, ó.

Vista parcial do deque do Mirante do Morro da Guia. Não consegui uma panorâmica total porque tinha um casalzinho se agarrando bem no canto extremo direito do deque. O amor não é mesmo maravilhoso?

Vista parcial do deque do Mirante do Morro da Guia. Não consegui uma panorâmica total porque tinha um casalzinho se agarrando bem no canto extremo direito do deque. O amor não é mesmo um troço maravilhoso?

Deixei o casalzinho cheio de amor pra lá, afinal… bem… eu também já devo ter cortado a onda de algum fotógrafo nos tempos em que ainda acreditava que o amor era mesmo lindo. E fui em frente… saca, só…

Um panorama do que se pode ver lá de cima do mirante. Bonito, né?

Um panorama do que se pode ver lá de cima do mirante. Bonito, né?

Eu queria uma foto da bandeirona tremulando, saca como? Tipo aquelas bandeiras americanas em filme de guerra, manja? O caso é que eu uso uma máquina portátil de lente retrátil e fixa. Essas maquininhas, apesar de ser um negocinho bem prático e bom, não são muito rápidas no disparo, assim, o melhor que eu consegui foi isso aqui.

Só faltam os "Marines" empurrando o mastro, né? Iwo Jima? Não, brother!... Cabo Frio, mano!!

Só faltam os “Marines”/ Fuzileiros Navais empurrando o mastro, né? Iwo Jima? Não, brother… Cabo Frio, mano!!

Tava tão bom lá em cima e eu já imaginando a quantidade de fotos bacanas que ia ter, que aconteceu outra vez: perdi a “golden hour”! Quando dei por mim, estava fazendo esta última foto da bandeira, e percebi o quanto já havia escurecido. Raios! Como já tinha tirado a foto… olha ela aí.

Ficou, na sorte, claro, uma "golden hour" meia-boca.

Ficou, na sorte, claro, uma “golden hour” meia-boca.

Sem perder mais tempo, juntei a bagulhada toda e “vazei”! Juro pra vocês que desci a ladeira de paralelos em cima da bike, “voado” e não me esborrachei. Não dava tempo de descer à pé, pois eu havia decidido fazer umas fotos no Forte São Mateus, e tinha de pedalar até lá. Como não levei um tombo, chegando lá em baixo, toquei o pé.
Cheguei no Forte São Mateus bem fora da hora que planejei, mas… dane-se! Montei o tripé outra vez e fiz duas fotos, que considerei razoáveis, só isso. Estão aqui.

Eu deveria ter chegado pelo menos uma hora antes, mas... cliquei o carrinho do sorveteiro.

Eu deveria ter chegado pelo menos uma hora antes, mas… cliquei o carrinho do sorveteiro.

O Forte São Mateus ao cair da noite... bem bonito, não?

O Forte São Mateus ao cair da noite… bem bonito, não?

E foi isso. Eu tinha gostado tanto, que no pedal de volta para São Pedro decidi que voltaria no dia seguinte, mas, por algum motivo do qual não me recordo agora, não o fiz. Isso me deixou bem frustrado e com Cabo Frio entalado na minha “garganta fotográfica”, pois eu não fui nem na metade dos lugares legais da cidade. Isso sem contar as orlas de praias que oferecem um visual que muda a cada minuto, proporcionando fotografias lindíssimas.
Em resumo, se você for conhecer a cidade, prepare-se: são muitas atrações naturais e opções de bares, restaurantes e coisa e tal, dependendo do tempo de visita, você pode não conseguir ver todas.
A volta foi “fresquinha”, é verdade, mas o trânsito, tanto na cidade, como na rodovia, é intenso, fazendo com que um retrovisor na bike e uma dose extra de atenção no ciclista sejam essenciais.

Para Vigo me voy!

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